FBVA marcou presença no evento em que a FIVA apresentou resultados de pesquisa sobre o mercado do antigomobilismo na Europa
Em 14 de outubro passado, o Presidente da FBVA, Roberto Suga, esteve em Budapeste, na Hungria, e acompanhou a apresentação em que a FIVA, histórica organização global que organiza o antigomobilismo, fez de suas principais conclusões sobre seu maior projeto de pesquisa até o momento, em uma reunião com a participação de membros do Parlamento Europeu, e representantes da Comissão Europeia e do Conselho, e que marcou o re-estabelecimento no Parlamento Europeu, do Grupo de Veículos Históricos, presidido por Bernd Lange, para o mandato de 2014 a 2019. A FBVA - Federação Brasileira de Veículos Antigos, é a autoridade que representa a FIVA - Federação Internacional de Veículos Antigos, no Brasil.
A pesquisa foi realizada em 2014 e reuniu dados de 20.000 proprietários de veículos históricos, 1.500 clubes e 1.000 empresas em 15 países membros da União Europeia.
A pesquisa mostrou que o movimento do mercado de veículos históricos é crescente, mas que os clubes enfrentam desafios criados pela dificuldade em encontrar bons candidatos para substituir os membros da diretoria e do conselho, enquanto as empresas especializadas estão preocupadas com a falta de mão de obra qualificada para manter seus negócios, no futuro.
O resultado reforçou pesquisas anteriores, que mostram que o uso de veículos históricos é limitado, seletivo, e quase nunca como um meio de transporte diário. Cerca de 60% dos carros históricos percorrem menos de 1.000 km por ano, enquanto a porcentagem é ainda maior em motocicletas e veículos comerciais históricos.
A pesquisa mostrou que os proprietários gastam anualmente, em média 3.800 Euros em restauração, aquisição de peças e acessórios, manutenção e reparos, e forneceu uma estimativa muito conservadora quanto ao montante movimentado pelo mercado de veículos históricos, avaliando em 5,5 bilhões de Euros por ano, e também, que oferecem entre 100.000 a 140.000 postos de trabalho. No entanto, as empresas são predominantemente pequenas, e apresentam problemas de longevidade. A FIVA, portanto, busca apoio das instituições da União Europeia, para os programas de aprendizagem e de formação para o desenvolvimento de competências e criação de postos de trabalho na área.
A pesquisa revelou ainda, que 57% dos clubes de veículos históricos organizam ou participam de eventos de vários dias, além de suas fronteiras. Tais eventos contribuem consideravelmente para o setor turístico europeu, resultando em pelo menos 2.000 novos postos de trabalho. Interessante também, é que 44% dos clubes contribuem para instituições de caridade, por exemplo, na forma de um passeio com as pessoas com deficiência ou com doenças graves.
(na esquerda da foto), Presidente do ACVA - Auto Club Veículos Antigos de Passo Fundo, Carlos Nino Feijó, quando recebia o Certificado de Filiação da entidade, à FBVA, presidida pelo antigo-mobilista Roberto Suga(direita).
(editado do original da)Assessoria de Imprensa
Federação Brasileira de Veículos Antigos
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