Páginas

17 de nov. de 2013

DODGE CHARGER R/T TRIPLE RED - A VOLTA POR CIMA


       A história que vamos contar neste post, ainda está em andamento, e ficamos sabendo dela através de um grande amigo, o engenheiro agrônomo Ubiratan Pires, também assíduo leitor do blog.  Refere-se a compra, por um apaixonado, de um Dodge Charger RT 1977, encontrado na internet, numa famosa página de compra e venda. O apaixonado em questão, o Liceu Moletta, é gaúcho e reside próximo a capital, e em 26 de março deste ano, adquiriu o que seria o seu sonho de consumo, que estava em Novo Hamburgo/RS.

 

Motor C/1500 KM - Pistões Hipereotéticos 0,40, Virabrequim e bielas Novas (Importado), Cabeçote trabalhado, Válvulas de Inox, Balanceiros Edelbrook reguláveis, admisão Torker II Ebelbrook, Quadrijet 750 Mecanica, Bomba de óleo alto volume, Bomba combustível elétrica Holley, Corrente de comando dupla, Módulo MSD 6AL, dimencionado Heddman longo, canos de 3'', Abafadores Flowmaster 44 (ronco alucinante), embreagem com pastilhas (Cerâmica) TUDO NOVO!!! Elétrica toda refeita, Pintura com 6 mãos de tinta Sikkens, e 3 de Verniz Sikkens, tudo no capricho!!! Motivo da Venda - Fui transferido para EUA."
Depois de repintado, o Charger R/T ficou assim...

No painel, um conta-giros maior, já que a mecânica recebeu preparação....

A bomba elétrica que veio instalada no Dodge...

Novas polias depois do motor refeito...

freios a disco traseiros do Audi A3, para melhorar a frenagem....

os desgastes da pintura do painel, sugeriram um melhor olhar sobre o carro...
a tinta bordô por baixo entregou o modelo original...

Por enquanto, o Charger está assim...


o isolamento para a pintura antes da venda ao Liceu, foi de um capricho só...



 montagem do bloco retificado....



o capricho da primeira pintura.....



Como o próprio Liceu disse acima, a brincadeira entre a compra. a descoberta do engodo e a reforma cjustou mais de cem mil reais. Assim que o caixa estiver regularizado, o Dodge Charger RT vai voltar a ser Triple Red, como o das fotos ilustrativas abaixo:













O próprio Liceu nos contou a sua história: "comprei o carro, e foi uma legítima novela, um sonho que virou pesadelo, pois o carro não tinha nada do que foi anunciado...vejam o anúncio: Dodge Charger Rt 77 Charger RT 1977 318 V8 Pra começar o motor teve de ser retificado pois todos os 8 cilindros estavam ovais e não davam compressão.Encontramos pedaços de vareta dentro do motor, a bomba de combustível ao invés de Holley, descobrimos que era de VW Gol, os escapes dimensionados não eram Heddmann, e sim Summit, Os abafadores não eram da Flowmaster e sim guaranis, artesanais, produzidos em Porto Alegre...A embreagem era podre, recondicionada e não prestava...Elétrica além de não ser nova não sei como não pegou fogo, pois ocorriam diversos curto circuitos e nenhuma luz funcionava...no sistema de freios, encontramos barro dentro das pinças. O Quadrijet não era um 750 cfm e sim um 650cfm com o segundo estágio trancado, e vazando gasolina por tudo que canto, e quanto a pintura nova do anúncio... Deus me livre!!! Quando retiramos o motor descobrimos que sequer tiraram o motor pra pintar o carro, e mais do que isso sequer retiraram a pintura original, pois em vários pontos encontramos partes que não foram pintadas pra não retirar forros de porta por exemplo. Como não gosto desse tipo de coisa resolvi fazer tudo, mas tudo mesmo, e comecei com a elétrica, tudo novo e refeito, luzes, alternador, tudo!!! A mecânica foi toda refeita com peças de performance de verdade e não de brincadeira como antes, toda suspensão nova, braços etc... Todas as buchas da suspensão foram feitas em Pu inclusive as traseiras, instalei freio a disco de Audi a3 na traseira, os rolamentos do diferencial foram trocados, assim como as cruzetas; A caixa de marchas foi revisada e trocados os reparos e rolamento. Instalamos embreagem nova, e peças da suspensão, feixe de molas, cardã, e eixo traseiro, foram jateados e pintados com pintura eletrostática em epoxi. O motor foi retificado, com juntas de inox feitas em SP, linhas de freio e combustível tudo refeito, radiador de alumínio 3 colmeias, etc, etc etc Descobrimos muitas coisas sobre o carro: Primeira  O dono anterior, sem noção, deu um banho de tinta, com a cor Vermelho Dinastia, por cima da cor original vermelho Veneza, ai trocou o vinil bordô por um preto, e no interior ele refez perdendo a originalidade e com um estofados picafumo. O cara retirou o painel bordo e colocou um preto assim como descaracterizou todo o restante do interior. na hora, eu não sabia desta história de bordô, o triple red, que seria um carro bordô, teto bordô e interior bordô, mas um amigo que veio me falar e me comentou que era uma combinação rarissima, aí me interessei e acabei entrando em contato com quem conhece este tipo de carro, O Alexandre badolatto e o Mario Cezar Buzian, que facilmente decodificaram a plaqueta do carro confirmando que se trata realmente de um TRIPE RED!!!! Como não fiz a lata dele ainda e como um negócio que aparentemente parecia bom tornou um pesadelo( o carro já passou dos 100 mil) esta notícia surgiu como uma ótima surpresa, até que enfim alguma coisa boa no carro,kkkk Enfim o carro está perfeito, só falta caracteriza-lo como triple red novamente, e enfim terei uma mosca branca como disse o Badolatto!!! A foto que abre este post, é do anúncio feito para a venda, por 65 mil, e agora, vamos as fotos do processo de recuperação do carro...








3 comentários:

  1. Ô Bira, isso é vício oculto, veja com algum amigo advogado, pois esta previsto em lei, o dono vender o carro sabendo dos defeitos e ou problemas, afinal não foi uma despesa de 500 pilas ne meu amigo, um bom dia.

    ResponderExcluir
  2. Olá, me chamo Juliano, sou do interior do RS. Fazem mais ou menos 15 anos quando fui proprietário deste Charger. Comprei em Ijuí, atirado no fundo de uma garagem, paguei um troco nele, estava c/ suspensão acabada, motor falhava e gastava pra caramba, levei p/ minha cidade, Três Passos, a 120 km de Ijuí, fiquei cerca de 1 ano c/ o carro, e de tanto meu pai me encher o saco por causa do espaço, acabei vendendo, tarefa que não foi fácil na época. Acabei levando o carro p/ Porto Alegre, já que na minha região eu não encontrava comprador. Em Poa consegui negócio fácil, pois o carro estava ótimo, ar funcionando, suspensão em ordem, motor regulado, somente a pintura não era original, mas todo interior sim. Vendi por 5000 reais a um delegado aposentado se não me falha a memória. Após todos estes anos de amargura e arrependimento, ano passado consegui novamente um Dodge V8, claro que o RT não cabia mais no meu bolso, aí encontrei um Magnum em boas condições, que estou curtindo, até fazer caixa p/ restaura-lo.

    ResponderExcluir