Desde o início do século 18, artistas europeus começaram a fazer um tipo de pintura , utilizando telas curvas, que davam a impressão de se estar olhando uma cena real, alí fixada na parede. Esta arte, recebeu o nome de Diorama, e espalhou-se pelo mundo.
Passaram-se as décadas, e o nome começou a servir também, para designar a montagem de cenas do cotidiano em 3 dimensões, de épocas históricas, de lugares…Quem com mais de 40 anos, não lembra do brinquedo “Forte Apache” . Numa caixa grande vinham soldadinhos, indios,cavalos,armas, ocas e o principal, o forte para ser montado.
Hoje, acho que nem se fabricam mais estes brinquedos, mas o Diorama continua firme, e servindo de amálgama para unir duas gerações de apaixonados, em torno de um objetivo comum.
Nosso leitor Leandro Ernesto Fontana, morador de Sarandi, aqui no norte gaúcho, além de proprietário de oficina mecânica, é antigomobilista, proprietário de um Ford Maverick, e ativo participante dos Encontros realizados em várias cidades da região.
Como apaixonado por carros, conseguiu aos poucos transferir um pouco do amor, ao filho João Gabriel, hoje com 11 anos de idade, que viaja junto para os encontros, fotografa, e passa os intervalos da Escola e das brincadeiras, pela oficina, com o pai. O João Gabriel iniciou há algum tempo, um Diorama, representando em escala, o que seria a oficina da família Fontana lá em Sarandi.
Ele próprio construiu a estrutura do “prédio”, os pequenos móveis, o elevador hidráulico, e alí instalou os seus carros de coleção, de escala 1/24.
Na Oficina Fontana “pequena”, uma pick-up Chevrolet dos anos 50, um Ford Maverick 74 verde e outro amarelo,e um Mustang dos anos 60…
Os dioramas do Leandro e do João Gabriel, ainda não estão concluídos, e a cada instante podem ir melhorando, com a aquisição de um novo carrinho, a construção de algum móvel diferente ou o que lhes der na cabeça. O interessante disso, é que a convivência dos dois á estreita, afinada, amorosa, e este menino certamente seguirá os conselhos e exemplos do pai para a sua vida futura.
Tomara que o próprio João Gabriel Fontana guarde o seu Diorama, para mostrar aos filhos ou filho que vier a ter , uma atividade que desenvolvia acompanhado do pai!!!! Nada de modernismos, apenas a velha brincadeira de carrinho de ferro…
Legal, é isso ai...
ResponderExcluir...arte pela arte...
...grandes paixões, grandes revelações
Glaucia
e muito legau e muito interesate
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